Nossa boca gostosa Ou Nossa, boca gostosa!
Luz, escuridão e sombra
Antes de me aconteceres, era nisto que acreditava:
"A luz expõe.
A verdade é luz.
Por oposição, a escuridão esconde.
A mentira é escuridão."
Antes de nós, ignorava a sombra.
E a sombra existe, não sendo luz nem escuridão. A sua verdade é outra. É crepúsculo e aurora. Não esconde, mas também não expõe. Nela se vislumbra, ainda que timidamente.
Eu acreditava que a claridade sobre as pessoas e as suas circunstâncias era sinónimo de verdade. Se podemos ver, se se encontra assim, sem vergonha, iluminado, é porque é verdadeiro. O que à luz não se pode expor e na escuridão subsiste, é mentira.
No entanto, na Natureza, é sobre a sombra que muita Flora nasce e morre. E há outra que só vinga mesmo na escuridão mais profunda. Olhemos para o fundo do mar, onde a luz não chega e uma rica flora aquática reina. É o seu ciclo de vida. É a sua verdade. Se as suas circunstâncias mudam e a luz a invade, ela perece.
Talvez seja assim connosco. Talvez a luz nos mate. Talvez a luz que expõe cruamente, nos seja nociva.
Eu queria-nos essa luz, mas somos sombra.
Eis a nossa verdade: somos a sombra bela de um fim de tarde e a sombra bela de um amanhecer.
"A luz expõe.
A verdade é luz.
Por oposição, a escuridão esconde.
A mentira é escuridão."
Antes de nós, ignorava a sombra.
E a sombra existe, não sendo luz nem escuridão. A sua verdade é outra. É crepúsculo e aurora. Não esconde, mas também não expõe. Nela se vislumbra, ainda que timidamente.
Eu acreditava que a claridade sobre as pessoas e as suas circunstâncias era sinónimo de verdade. Se podemos ver, se se encontra assim, sem vergonha, iluminado, é porque é verdadeiro. O que à luz não se pode expor e na escuridão subsiste, é mentira.
No entanto, na Natureza, é sobre a sombra que muita Flora nasce e morre. E há outra que só vinga mesmo na escuridão mais profunda. Olhemos para o fundo do mar, onde a luz não chega e uma rica flora aquática reina. É o seu ciclo de vida. É a sua verdade. Se as suas circunstâncias mudam e a luz a invade, ela perece.
Talvez seja assim connosco. Talvez a luz nos mate. Talvez a luz que expõe cruamente, nos seja nociva.
Eu queria-nos essa luz, mas somos sombra.
Eis a nossa verdade: somos a sombra bela de um fim de tarde e a sombra bela de um amanhecer.
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