Contar os sóis

O sol também nasce para quem se põe à janela.
Cotovelos pousados, 
Onde não pára o peito.
Olhos esbugalhados como faróis,
colados num horizonte, cheio de mar.
À espera que o sol se ponha
para cessar. 
Outro dia que chegue,
o mesmo sol para levantar.

Preciso de partir

Tantas vezes deixarei de morrer, para que não partas.