Tempo

A que saberão estes frutos
Que colhemos ao tempo, sem tempo,
Debaixo de um lento céu, excedente em nuvens chorosas,
Sem agasalho na alma
Sem as mãos calejadas
E com o coração faminto.

Preciso de partir

Tantas vezes deixarei de morrer, para que não partas.