Amor,
As flores dos meus canteiros desertaram.
Arrancaram-se pelas raízes e partiram.
Fugiram para a ponta do meu lápis de carvão
e enterraram-se no papel dos meus cadernos.
Somente porque desejavam
ser os poemas que te dediquei.
E agora a minha poesia é um jardim
Onde passeamos, todos os dias.
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